Laboratório Multiusuário de Análise Térmica (LABAT)

O Laboratório Multiusuário de Análise Térmica do instituto de Química  da UFMS (Labat-INQUI-UFMS) disponibiliza medidas de Termogravimetria-Termogravimetria Derivada (TG/DTG) e de Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) aplicadas à:

– Análise de Combustíveis Fósseis e Biocombustíveis;

– Análise de fármacos, princípios ativos e excipientes;

–  Análise de compostos inorgânicos, orgânicos e organometálicos;

–  Análise de materiais poliméricos, cerâmicos e materiais compostos poliméricos;

e atende a comunidade da UFMS em atividades de  pesquisadores docentes e de alunos de graduação e pós-graduação das áreas de Química, Farmácia, Física, Biotecnologia, Saúde e afins, além de atendimento de demanda externa com a realização de experimentos.

 

Equipamentos

SISTEMA TERMOANALISADOR TGA Q50;

SISTEMA TERMOANALISADOR POR CALORIMETRIA EXPLORATÓRIA DIFERENCIAL DSC-Q20.

Principais aplicações

As principais características e aplicações são resumidamente apresentadas seguir:

Termogravimetria/Termogravimetria derivada (TG/DTG):  É uma técnica na qual se avalia a variação de massa (Dm = ganho ou perda), sofrida por uma amostra, ao ser aquecida a uma razão programada de temperatura (DT). À medida que algum processo, tal como: uma desidratação, decomposição, oxi-redução, ocorre com a mesma, a quantitativa variação de massa, correspondente ao evento é medida por uma microbalança (termobalança) que, acoplada a um micro processador registra uma curva de variação de massa em função da variação de temperatura (Dm/DT). Esta curva apresenta uma seqüência de patamares e inflexões correspondentes aos processos ocorridos, o que permite, valendo-se de cálculos estequiométricos uma análise quantitativa do evento, ou seja, pode-se, por exemplo, determinar o número total de moléculas de água presentes, e se estão fraca ou fortemente ligadas ao composto em estudo; pode-se também avaliar se o processo de decomposição se dá em uma ou mais etapas, e se em várias etapas, quais fragmentos estão sendo eliminados, assim como o grau de pureza da amostra, entre outras possibilidades.

Termogravimetria Derivada (DTG) – é um recurso matemático que através da derivada primeira da curva TG, transforma uma inflexão num pico, cuja área é proporcional a variação de massa ocorrida, além de mostrar os limites de temperatura onde cada evento ocorre (inicial: Ti) e (final: Tf), respectivamente, assim como a temperatura de pico que indica a inflexão máxima da curva. Permite a determinação do número de etapas de reação em caso de processos consecutivos.

Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC): Trata-se de uma técnica onde se analisa diferencialmente a temperatura entre uma amostra e um material de referência inerte, provocada por um fluxo continuo de calor (dQ/dT), em função de uma variação linear controlada de aquecimento ou resfriamento (DT). Quando uma amostra de um determinado material sofre uma transformação química ou uma mudança de estado físico, uma quantidade característica de energia, proporcional ao calor (Q) é absorvida ou liberada, o que resulta em efeitos endo ou exotérmicos, respectivamente. Como exemplo podemos citar a fusão onde se observa um efeito endotérmico, ou uma decomposição ou ainda uma adsorção onde se observa um efeito exotérmico, já uma transição cristalina pode apresentar tanto um efeito endo quanto exotérmico. Integrando-se a área destes picos, obtém-se a variação de entalpia (DH) relativa ao processo, ou seja DSC é uma técnica que fornece dados termodinâmicos do processo.

Os equipamentos disponibilizados pelo Laboratório de Análise Térmica do Instituto de Química da UFMS, adquiridos por meio de editais especificamente multiusuários tem seu funcionamento garantido pela equipe de pesquisa que compõem o comitê gestor do laboratório, com apoio de recursos físicos e financeiros institucionais, por meio de editais da Pró Reitoria de Pesquisa (PROPP), recursos CAPES/PROAP disponibilizados por meio do PPGQ, editais FUNDECT e CNPq para aquisição de consumíveis como gases especiais e cadinhos de alumínio e platina. As demandas por obtenção de dados de TG/DTG e DSC são atendidas regularmente em prazos que variam de uma a duas semanas dependendo do número de amostras, prioridades e ordem de chegada. O laboratório atende de segunda a sexta em horário comercial.

 

Agendamento de análises

Os agendamentos devem ser realizados via e-mail (Lincoln.oliveira@ufms.br) e devem conter as seguintes informações:

Código da amostra e experimento (s) solicitado (s);

Provável fórmula molecular e estrutural;

Previsão da massa da amostra e se há risco de degradação.

Para dúvidas relacionadas aos experimentos solicitados e preparo da amostra, consultar a equipe técnica.

Link para Plataforma Nacional de Infraestrutura de Pesquisa – PNIPE MCTI

https://pnipe.mcti.gov.br/laboratory/16658

 

Responsável:

Lincoln Carlos Silva de Oliveira

Contato:

67 3345-3597

lincoln.oliveira@ufms.br